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01/03/2024

SindijorPR discute assédio nas redações em audiência no Ministério Público do Trabalho

SindijorPR discute assédio nas redações em audiência no Ministério Público do Trabalho
Crédito: André Costa/ Ascom do MPT-PR

Representantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) tiveram uma audiência com a vice-procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), Patricia Blanc Gaidex, para discutir estratégias de enfrentamento ao assédio nas relações de trabalho e estágio no jornalismo. A diretora de Defesa Corporativa do SindijorPR, Aline Rios, e a diretora executiva, Silvia Valim, representaram a entidade durante a conversa com a vice-procuradora-chefe.


Aline Rios destacou a relevância da construção de esforços em rede na luta contra o assédio nas redações: "É fundamental abordarmos o assédio no jornalismo, não apenas pela necessária responsabilização dos envolvidos, mas também, promovendo ambientes mais saudáveis, decentes e justos para jornalistas e estudantes, especialmente por ocasião da agenda estabelecida devido ao 8 de março, uma vez que as mulheres sofrem mais com o assédio, seja ele moral ou sexual", observa, lembrando que o número de denúncias vem aumentando desde a pandemia.


Na ocasião, a vice-procuradora Patricia Blanc Gaidex recebeu as representantes do SindijorPR e expressou o apoio do MPT às iniciativas. "O Ministério Público do Trabalho está disposto a colaborar na construção de ambientes de trabalho mais seguros e se dispõe a estar presente, dentro das possibilidades, em eventos organizados pela entidade para esclarecer o tema assédio e sobre a atuação do MPT-PR dentro desta seara”, expressa.


O SindijorPR anunciou a intenção de oficializar o pedido para contar com a presença de representantes do MPT nos eventos programados para 2024, a começar pela capacitação sobre assédio moral e sexual que será realizada em março no SindijorPR, para mulheres jornalistas, em data ainda a ser definida. O objetivo é ampliar o entendimento sobre assédio moral e sexual nas redações, fortalecendo a luta contra práticas prejudiciais no campo jornalístico.


"Jornalistas e estudantes de jornalismo têm o direito de trabalhar em um ambiente livre de assédio e, juntos, podemos pensar em estratégias efetivas para avançar neste tema que nos é tão caro e promover mudanças significativas para os jornalistas do Paraná", complementa Silvia Valim, ressaltando a importância da união da categoria em torno dessa questão.

Autor:SindijorPR
Gralha Confere TRE