Assim, as empresas já podem implantar o reajuste de 8,34% e o retroativo em parcela única para todos os jornalistas ainda no salário de outubro. Caso alguma empresa já tenha fechado a folha de pagamento, existe a possibilidade de folha complementar, ou em último caso, implantar no salário de novembro, mas com uma parcela a mais de retroativo (maio a outubro).
O SindijorPR e o Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná entendem que a homologação na SRT é meramente burocrática, para que as empresas aguardem para pagar o reajuste após a oficialização da superintendência. “A assinatura dos quatro sindicatos indica a concordância das partes e isso não pode ser alterado. Portanto, as empresas já podem reajustar os salários dos jornalistas ainda este mês”, afirma o diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Henrique Vidal, lembrando que todas as gratificações concedidas aos jornalistas, previstas na CCT, devem acompanhar o reajuste do salário base.
Todos os jornalistas devem comunicar aos sindicatos dos trabalhadores caso não recebam alguma das implantações ou se a empresa insistir no parcelamento do retroativo. As empresas são obrigadas, conforme a CCT, a pagar esses direitos aos jornalistas. Quem não receber deve denunciar para que os sindicatos tomem as medidas necessárias contra o descumprimento da convenção.
Qual valor você tem a receber?
Para controle dos jornalistas sobre qual valor cada um deve receber a conta a ser feita é: multiplique o salário base por 8,34%. O resultado deve ser multiplicado por cinco, já que uma parcela, a sexta, é a implantação no salário.
Exemplo 1:
Salário base R$ 2.735,46 x 8,34% reajuste = R$ 228,14
R$ 228,14 x 5 meses de retroativo = Total a receber R$ 1.140,70
Exemplo 2:
Salário base R$ 3.500,00 x 8,34% reajuste = R$ 291,90
R$ 291,90 x 5 meses de retroativo = Total a receber R$ 1.459,50
Caso o pagamento seja apenas em novembro, a multiplicação do retroativo deve ser feita por 6 meses