Esta noite (30), às 19h30, na sede do SindijorPR, os trabalhadores estão convocados para Assembleia. O objetivo deste encontro é avaliar o atual momento das negociações e definir os próximos passos da campanha salarial 2014
Agora embolou o meio de campo. A intransigência patronal já travou a negociação algumas vezes este ano, porém, nesta manhã (30), além de parar a negociação coletiva, os empresários paranaenses nem se quer trouxeram uma proposta! E o agravante: o patronal se recusa a discutir cláusulas que não sejam as econômicas. “Não é possível pensar numa negociação sem travar na cláusula econômica? Temos outros itens que não influenciam economicamente”, questionou na mesa de negociação Guilherme Carvalho, presidente do Sindijor, se referindo a itens presentes na Convenção Coletiva, como o estágio, o assédio moral e a segurança no trabalho.
A luta continua: os #jornalistasmobilizados farão assembleia hoje (30), às 19h30, na sede do SindijorPR, para avaliar o momento da negociação e definir os próximos passos da campanha. Toda a categoria está convocada. “Estamos querendo o aumento real, mas o patronal quer tirar o que já temos. Não tem como tirar o que conquistamos”, explicou Ayoub Hanna Ayoub, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná.
Mesa de negociação: durante o diálogo entre trabalhadores e empresários, o SindijorPR entregou o abaixo-assinado da categoria, em que os jornalistas paranaenses rechaçaram qualquer discussão relativa ao piso diferenciado. Jornalistas de todo o estado assinaram o documento entregue nesta manhã aos empresários. Quando se iniciou a discussão da diferenciação salarial, os #jornalistasmobilizados fizeram uma paralisação e se vestiram de preto e roxo para protestar (leia aqui).
E mais uma vez a negociação coletiva dos jornalistas encontra-se embolada. Isso devido ao próprio patronal estar dividido e não formular uma proposta objetiva para apresentar aos trabalhadores paranaenses. “A questão do piso trava a negociação. Queremos superar isso de alguma forma. O patronal está dividido, há uma grande dificuldade de chegar a um acordo. Precisamos de mais tempo”, explicou Carlos Roberto Santiago (advogado patronal).
Leia aqui notícias sobre a Campanha Salarial 2014.