O mês de julho iniciou com a marca de dois meses da data base dos jornalistas no estado do Paraná (1º maio). Os #jornalistasmobilizados se questionam: até onde vai o desrespeito e a intransigência dos empresários da comunicação?
A luta continua. No início desta semana a direção do Sindijor realizou reunião e definiu cronograma de manifestações. A data para a próxima reunião entre trabalhadores jornalistas e patrões é dia 25 de julho. Até lá, serão realizadas uma série de ações relativas à campanha salarial da categoria pelo estado. A primeira mudança já está em andamento via web; é a campanha #jornalistasmobilizados, usando uma imagem padrão nos perfis dos trabalhadores no Facebook.
Ações: no dia 15 de julho, os #jornalistasmobilizados de Curitiba farão panfletagem nas redações de alguns meios de comunicação; às 10 horas haverá mobilização em frente à Gazeta do Povo e às 14 horas em frente ao jornal Bem Paraná. No dia 20 de julho, os diretores do Sindijor estarão na Feira do Largo da Ordem, tradicional ponto de encontro dos curitibanos nos domingos. Preto e Roxo: no dia 21 de julho haverá a reedição do protesto “Dia do Preto e Roxo”. Os #jornalistasmobilizados farão paralisação de 10 minutos nos locais de trabalho e enviarão imagens para o Sindijor. Até agora o Sindicato não recebeu qualquer proposta formal vinda dos patrões e nada irá avançar sem que o patronal se posicione com dignidade na mesa de negociação. Londrina também já definiu cronograma de mobilização (aqui).
Os trabalhadores já determinaram que todas as negociações em paralelo, entre Sindijor e empresas, sejam canceladas. Assim, nenhum acordo individual deverá ser fechando pelo Sindicato enquanto a Convenção Coletiva de Trabalho não estiver finalizada.
Os jornalistas também decidiram que o Sindijor deverá buscar subsídios para propor dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho. “Estamos levantando informações para ingresso de ações judiciais contra empresas que não cumprem a CCT”, explicou Guilherme Carvalho, presidente do Sindijor.
Novas paralisações não foram descartadas pelos jornalistas e, após a reunião do dia 25 de julho, a categoria voltará a se reunir para avaliar a campanha salarial. “Temos propostas diversas e muitos trabalhadores defendem uma greve contra a intransigência patronal”, completou o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná.
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