Jornalistas da EPR - Comunicação aprovam primeira proposta de acordo coletivo

Documento elaborado pelos trabalhadores e trabalhadoras estabelece regras para a jornada de trabalho, banco de horas e outras reivindicações

Em assembleia finalizada na segunda-feira (21), jornalistas da E-Paraná Comunicação, que prestam serviços na RTVE/PR e demais entidades do governo estadual, aprovaram a proposta do primeiro acordo coletivo do serviço autônomo, que estabelece regras para a jornada de trabalho, banco de horas e reivindicações antigas dos trabalhadores da EPR, como pagamento de benefícios, retroativos e adesão à convenção coletiva de trabalho. O documento foi lido ponto a ponto e cada uma das propostas foram analisadas e debatidas pelos jornalistas. O acordo terá validade por dois anos, de primeiro de abril de 2022 a 31 de março de 2024.

Pela proposta aprovada, os jornalistas e as jornalistas pedem que seja respeitada a carga horária de 25 horas estabelecida pelo edital do teste seletivo. Em contrapartida, apontam a possibilidade de eventuais horas extras, com regramento de banco de horas e para situações de viagens, além de pagamentos de adicionais por eventuais horas extras.

As jornalistas e os jornalistas presentes também aprovaram a formação de uma comissão de trabalhadores e trabalhadoras para que colabore na formatação de um plano de emprego, carreira e salários, outra demanda antiga dos profissionais.

A assembleia foi iniciada na última sexta-feira (18) e encerrada na segunda-feira (21). O presidente do Sindijor-PR, Celio Martins, conduziu as duas reuniões ressaltando a importância da união do grupo e da expectativa de encaminhar o documento para a diretoria da EPR-Comunicação já nos próximos dias.

A formatação do acordo coletivo da EPR-Comunicação segue orientação do procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Alberto Emiliano de Oliveira Neto, que sugeriu que o sindicato, juntamente com os trabalhadores do Serviço autônomo, apresentasse à direção da EPR-Comunicação os termos de um acordo coletivo para resolver o impasse causado pela questão do banco de horas e outras demandas.