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01/03/2023

Jornalistas com salários em atraso paralisam atividades em Pernambuco

Jornalistas com salários em atraso paralisam atividades em Pernambuco

Sindicato que defende os trabalhadores denuncia o desrespeito e a precariedade impostas pelo Diário de Pernambuco. SindijorPR apoia a manifestação e se solidariza aos profissionais


Com salários atrasados, jornalistas prestadores de serviço do Diário de Pernambuco decidiram paralisar suas atividades nesta quarta-feira (01/03). Os prestadores de serviços com contratos mais antigos com o jornal estão com oito meses de salário em aberto. A reivindicação imediata dos trabalhadores, segundo nota oficial emitida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjope), é que a empresa pague o valor referente a um mês de trabalho. O SindijorPR se solidariza publicamente aos profissionais e apoia a manifestação.


De acordo com as informações do Sinjope, os profissionais representam cerca de três quartos da atual redação do Diário. “No momento, a redação possui 11 celetistas e 32 prestadores de serviço, contratados como pessoas jurídicas, os chamados PJs, o que legalmente os impediria de trabalhar com horários fixos, integrar escalas de trabalho em domingos e feriados, o que não é o caso da empresa”, relata.


Ainda conforme a nota oficial do Sindicato, a situação de atraso não é exclusividade dos prestadores de serviço. Dos poucos celetistas que continuam trabalhando na redação do jornal, alguns não receberam sequer os salários de dezembro de 2021. Outros estão por receber salários desde fevereiro, março, junho, julho ou agosto de 2022.


Diante deste quadro, o Sinjope, que tem defendido e representado os trabalhadores em processos instaurados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Justiça do Trabalho, denuncia a situação de precariedade e pede um basta ao desrespeito trabalhista aos profissionais que atuam na empresa.


O SindijorPR acompanha os desdobramentos e endossa o movimento dos trabalhadores que, a despeito de atuarem em outro Estado, enfrentam a mesma precarização e consequências da política de estímulo à informalidade e contrária ao pleno emprego vivenciada no país nos últimos anos.

Autor:Sinjope
Gralha Confere TRE