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15/10/2015

CUT de Mato Grosso do Sul denuncia genocídio indígena para o mundo em Congresso Nacional

CUT de Mato Grosso do Sul denuncia genocídio indígena para o mundo em Congresso Nacional
FETEMS

Nesta quarta-feira (14), a delegação CUTista de Mato grosso do Sul, que está participando do 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo, vestiu, literalmente, camisetas pretas e dizeres sobre o genocídio de 390 lideranças indígenas em doze anos e denunciando a situação indígena no estado.


De acordo com o presidente da CUT de MS, Genilson Duarte, a delegação denuncia, mais uma vez, indignada, que em Mato Grosso do Sul, uma parte dos fazendeiros e seus jagunços tem atuado, através de milícias armadas, que, em menos de um mês, desferiu doze ataques paramilitares contra o povo Guarani Kaiowá.


"Nos últimos 12 anos, ao menos 585 indígenas cometeram suicídio e outros 390 foram assassinados em MS. O estado tem 23 milhões de bovinos que ocupam aproximadamente, coincidentemente, também, 23 milhões de hectares de terra, isso quer dizer 1 hectare por animal. Enquanto isso, com a morosidade e a paralisação dos processos de demarcação, os cerca de 45 mil Guarani Kaiowá, continuam espremidos em apenas 30 mil hectares de suas terras tradicionais", afirma.


Para a vice-presidente da FETEMS, Sueli Veiga Melo, não tem como fechar os olhos neste momento. "Nós dos movimentos sociais e sindicais de MS temos responsabilidade de lutar pelas minorias e hoje, não existe, uma minoria mais massacrada do que os povos indígenas, em MS, a situação está desumana e agora estamos aqui, unidos, denunciando para o mundo a realidade em que vivem os nossos irmãos", disse.


Continue lendo no site da CUT.

Autor:FETEMS
Gralha Confere TRE