A liberdade de imprensa é a mãe de todas as liberdades, e a nova diretoria faz muito bem ao promover manifestações públicas, denunciando também as arbitrariedades contra os jornalistas. Aplausos!

Penso eu que o Sindijor é um defensor dos direitos, da cidadania e dos excluídos sociais. Dormem nas ruas, não têm emprego, nem um salário de fome, mas são gente como a gente. Nenhum sindicato que se prese pode confinar-se às quatro paredes e mamar no indecente, pútrido e decrépito imposto sindical.

Sabe-se que os anos 10 a 20 do século XX foram a época de ouro do sindicalismo brasileiro. Não tinham sede, nem sofás confortáveis. Mas promoviam manifestações públicas com multidões de trabalhadores, influenciados por anarquistas e socialistas. A greve geral de 1917 parou São Paulo, etc. A jornada de 8 horas unia todos os sindicatos e os manifestantes enfrentaram a repressão policial mano a mano.

Aí vem Getúlio Vargas e para agradar o andar de cima, (viva Élio Gasperi) dividiu os trabalhadores em categorias, atrelou os sindicatos ao Ministério do Trabalho e inventou o imposto sindical. Deu uma amaciada geral, criou o peleguismo, uma casta de operários milionários. Os povos que não se acomodaram sofriam, intervenções, assembleias poluídas com a presença de dedos duros do DOPS e outras maravilhas.

Toda acomodação sindical é uma fraude.

E o Sindijor, um grão de areia no oceano do peleguismo, é o único que pode mudar corações e mentes em defesa dos direitos dos trabalhadores, que constroem a riqueza das nações.