No último sábado (03), a Frente Brasil Popular e o Fórum de Lutas 29 de Abril reuniu entidades da sociedade civil, sindicatos, fundações e partidos, para protesto. A luta contra as privatizações e o ajuste fiscal, e a defesa das liberdades democráticas estavam na ordem do dia, tendo a Petrobrás como grande mote das manifestações.
Sendo também
realizadas em Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Belo
Horizonte, João Pessoa, Recife, Porto Alegre, Salvador e Teresina, em Curitiba o
protesto também se reforçou na luta contra a privatização da Copel e Sanepar.
Pedro
Carrano, diretor administrativo do SindijorPR, esteve presente no ato: “A gente
se solidariza e soma nessas lutas que tocam no interesse da população, como a tarifa
de energia e água. Entendemos que a privatização tende a prejudicar mais a população
e aumentar as tarifas”.
Nacionalmente,
compondo o Fórum 29 de abril que se soma na Frente Brasil Popular, o SindijorPR
está na defesa da soberania da Petrobrás para o povo brasileiro. “Participamos
dos atos da Frente Popular por entender que para a saída da crise política e econômica
são necessárias e urgentes as reformas estruturais, como a agrária e
urbana. Nesse sentido, também está
concentrada energia no trabalho pela democratização da mídia, sempre muito
mencionada por todas as lutas. E é também nisso que o SindijorPR pode
contribuir por estar desenvolvendo esse debate”, completa Carrano.
Para o diretor,
é essencial que os casos de corrupção envolvendo a Petrobrás sejam
investigados, mas não são as empresas que devem ser punidas, muito menos a
classe trabalhadora: “Junto a isso, somos completamente contra os ajustes,
arrochos, programas de austeridades. Precisamos que a Petrobrás siga sendo
ferramenta de investimento em educação e saúde, de manutenção de emprego e
economia ativa”, finaliza.
O SindijorPR
segue na articulação nacional e estadual, contribuindo nas lutas contra o
retrocesso dos direitos da classe trabalhadora e fortalecendo os debates pela
democratização da mídia, mídia pública e contra violações e perseguições dos
jornalistas.
Ato
Centenas de
pessoas se uniram ao ato em defesa da Petrobras, da democracia e de outra
política econômica em Curitiba (PR). Durante a concentração, manifestantes
deram um abraço simbólico na Copel, empresa ameaçada de privatização. De lá, os
militantes foram até a Boca Maldita, onde começou o ato da Frente Brasil
Popular.
"Estamos
organizados em diversos movimentos sociais para lutar pela soberania do Brasil.
Para que os recursos do petróleo voltem para o povo brasileiro, para a saúde e
para a educação. Não podemos nos deixar influenciar por uma mídia que joga sujo
e que quer desvalorizar a Petrobras", afirma Anacélie Azevedo, da direção
do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina.
Veja como foram as manifestações no restante
do país
Próximos passos
Dando apoio
ao debate, na sexta-feira (02), aconteceu em Curitiba o Seminário Estadual
Soberania e Desenvolvimento: Energia, Educação, Saúde e Indústria. Contando com
a presença do SindijorPR em mesa de debate, o espaço analisou o setor elétrico
desde as heranças das privatizações; a relação entre petróleo, indústria e povo
brasileiro; os desafios da luta do campo e da soberania alimentar; e os
desafios para ampliação dos direitos sociais, desde a relação do pré-sal com a
educação e a saúde.
Do espaço
ficaram encaminhados Seminários municipais no Paraná que culminarão em
um grande Seminário Estadual, a ser realizado no dia 12 de dezembro deste ano.
Assim, as pautas serão debatidas amplamente e encaminhadas a modo de contemplar
também as demandas locais.
Saiba mais