esqueci minha senha / primeiro acesso

notícias

24/01/2020

Paraná é o Estado do Sul com maior número de agressões contra jornalista

Paraná é o Estado do Sul com maior número de agressões contra jornalista
Foto: Nando Neves

O Paraná fechou o ano de 2019 como o Estado do Sul mais violento contra os jornalistas. Foram registrados oito casos, contra cinco do Rio Grande do Sul e dois de Santa Catarina. Nacionalmente, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo (19), Distrito Federal (13) e Rio de Janeiro (12). Esses dados foram levantados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) junto aos sindicatos de todo o país em um relatório divulgado no dia 16.


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) entende que é preocupante esses dados, uma vez que cria insegurança contra os profissionais. A diretora de Ação para Cidadania do Sindicato, Paula Zarth Padilha, lembra que os dados são estarrecedores e, ainda assim, subnotificados. "É inadmissível que o profissional jornalista sofra agressões por estar cumprindo com seu trabalho. A Fenaj e os sindicatos orientam que as agressões devem ser denunciadas formalmente", explica.


Entre os casos, há a agressão sofrida por três profissionais e um estudante que cobriam uma manifestação a favor do governo federal. Aliás, só o Presidente da República Jair Bolsonaro é o responsável por 121 ataques contra jornalistas, o que correspondeu a 58,17% dos 208 casos registrados em 2019. "Este relatório apresenta um novo dado de agressões a jornalistas, que são as ocorrências de tentativa de descredibilização da imprensa. Essa categoria é resultado de monitoramento produzido pela Fenaj, que sistematizou as agressões proferidas pelo presidente Bolsonaro em entrevistas e discursos transcritos no site do Planalto e, também, postagens em sua conta pessoal no twitter", explica a dirigente, que é uma das responsáveis pelo monitoramento do presidente junto à FENAJ.


O SindijorPR segue fazendo a defesa incondicional da categoria. Caso o profissional passe por uma situação de agressão, comunique o Sindicato o mais breve possível. Não podemos aceitar intimidações ao exercer o nosso trabalho. A sociedade só perde quando o direto de informação é negado por conta de ameaças.


Autor:Flávio Augusto Laginski Fonte:SindijorPR
Gralha Confere TRE