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30/09/2014

Rejeitada proposta patronal para Interior, Litoral e Grande São Paulo

Por ampla maioria, profissionais que trabalham em Jornais e Revistas no Interior, Litoral e Grande São Paulo decidiram recusar a proposta patronal em plebiscito realizado nas redações do Estado, entre os dias 10 e 19 de setembro, que previa reposição apenas do índice inflacionário (6,08%) em todas as cláusulas econômicas, vale-refeição (coxinha) de R$ 8,50, vale-alimentação de R$ 191,00 mensal e PLR de R$ 955,00. Os jornalistas reivindicam 0,5% de aumento real nos salários, vale refeição de R$10,00 por dia trabalhado, vale alimentação de R$ 200,00 mensal e PLR de R$1.000,00 e acompanharam a orientação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), que acredita ser possível avançar mais na proposta.


Para recusar a proposta dos patrões, nada menos do que 521 jornalistas compareceram às urnas, dos quais 453 (86,95%) votaram Não e apenas 66 (12,67%) optaram pelo Sim. Houve 2 votos brancos (0,38%). O maior comparecimento às urnas do plebiscito aconteceu em Santos (68), seguido do ABCD (65) e Ribeirão Preto (42).


Intransigência patronal


Na reunião realizada em 28 de agosto, o SJSP apresentou uma contraproposta com três pontos: R$ 9,00 para o vale-refeição (reajuste de 12,5%), R$ 200,00 para o vale-alimentação (reajuste de 11,11%) e PLR de R$ 955,00 (reajuste de11, 05%).


Dias depois, em 03 de setembro, o Sindicato patronal respondeu que concordava parcialmente com a proposta dos trabalhadores, mantendo o reajuste linear pelo INPC, mas alterando o vale-refeição para R$ 8,50 (6,25% de reajuste), o vale - alimentação para R$ 191,00 (6,08%) e mantendo a PLR no valor de R$ 955,00.


Diante da intransigência patronal que se recusou a aumentar mais R$ 0,50 o valor do vale-refeição e R$ 9,00 o vale-alimentação, a Diretoria Executiva do SJSP encaminhou a proposta patronal às redações através de plebiscito com indicação de recusa por parte da categoria.


Afinal, os patrões se recusaram a dar míseros R$ 0,50 de aumento no vale refeição por dia trabalhado e mais R$ 9,00 por mês no vale alimentação.


“O entendimento parecia próximo. A diferença era muito pequena, mas a posição radical dos empresários rompeu o diálogo e agora que ouvimos a categoria, pretendemos reabrir as negociações”, diz José Augusto Camargo (Guto), presidente do Sindicato.


Para o secretário do Interior, Litoral e Grande São Paulo, Edvaldo Almeida, o resultado do plebiscito mostra que a direção do Sindicato está no caminho certo ao indicar a rejeição da proposta. “Mais de 86% da categoria reprova a proposta patronal. Neste sentido, vamos para a mesa de negociação reivindicar aumento real, VR de R$ 10,00 por dia trabalhado, VA de R$ 200,00 e PLR de R$ 1.000,00”. Leia mais aqui

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