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29/05/2013

Gazeta do Povo: ajuste de custos ou perseguição?

 Gazeta do Povo: ajuste de custos ou perseguição?
O Sindijor está de olho na Gazeta do Povo

Após ação coletiva do 14º Salário, jornalistas que receberam seus direitos estão sendo “desligados” do maior impresso do Paraná

A diretoria do Sindijor-PR entrou em contato com o GRPCOM (Grupo Paranaense de Comunicação) para cobrar satisfação sobre as demissões ocorridas na semana passada no maior impresso do estado, o jornal Gazeta do Povo. Segundo o que foi apurado, houve três demissões de jornalistas: as editoras Andrea Moraes e Nádia Schiavinato e a repórter Mariana Scoz. De acordo com o José Ferreira Lima, gerente de RH do GRPCOM, foi necessário um pequeno ajuste de custos que ocasionou nos três desligamentos.

Para o Sindijor, as demissões podem estar ligadas a outra questão: a ação coletiva contra o corte da Gratificação de Aniversário (14ª Salário). A ação começou em 2004, quando o Sindicato foi à justiça em nome dos jornalistas do impresso, o que motivou a condenação da Gazeta devido à supressão ilegal da gratificação anual.

A empresa pagou as gratificações anuais, a partir de fevereiro de 2002, com juros e correção monetária para cerca de 50 jornalistas, que receberam as diferenças salariais referentes à ação. Destes, 17 contratados antes de 2002 e que continuavam trabalhando na empresa, tiveram direito à incorporação do valor ao salário e complementação dos valores.

Perseguição?

O Sindijor está de olho na Gazeta do Povo, pois dos 17 profissionais que continuavam trabalhando na empresa, quatro já foram demitidos. Se for contar de setembro de 2012 para maio de 2013, quase um jornalista desligado a cada dois meses. É o caso das profissionais Andrea Moraes e Nádia Schiavinato (demitidas semana passada); assim como Erika Busani Ferreira e Marcelo Luiz Elias.

Por Regis Luís Cardoso

 

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