Representantes da Fenaj e do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal defenderam, na quarta-feira dia 2, em audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, a necessidade da formação específica em Jornalismo para o exercício da profissão. Diante da aproximação do julgamento do Recurso Extraordinário 511961, no STF, o presidente da federação, Sérgio Murillo, entregou a Gilmar Mendes um memorial com decisões e pareceres favoráveis à exigência do diploma, além de uma cópia de processo de registro precário, com fotocópia de carteira de identidade, onde no lugar da assinatura há a seguinte informação: “não assina”. “Estamos é claro defendendo nossa regulamentação, mas também o direito que o cidadão tem de ser bem informado e informação de qualidade precisa de sólida formação teórica, técnica e ética”, explicou o presidente da federação. “Por mais absurdo que pareça, procurei mostrar ao presidente do Supremo que nossa luta é para que Jornalismo seja exercido por jornalistas”, concluiu. Ainda durante a audiência, Murillo informou ao ministro Gilmar Mendes sobre o interesse da federação em ingressar como amicus curiæ (parte interessada que oferece subsídios para o julgamento) na Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, ajuizada contra dispositivos da Lei de Imprensa. O requerimento destinado ao ministro Ayres Brito, relator da matéria, já foi protocolado.