ARTIGOS
Primeiro domingo de Advento, 1.º de dezembro, apóstolo da comunicação Vicente Mickosz celebra a vida na terra e acorda no Céu ao lado de Jesus, Nossa Senhora, São José, santos e anjos. Como é procedimento a toda gente, apresentou-se sozinho, sem advogados, ao Supremo Juiz. Mostrou obras que edificou, testemunhos que propagou e ensinamentos que semeou na família, trabalho, Igreja e por onde atuou durante 85 anos de vida. Profissional dos meios eletrônicos de comunicação, fez sua última transmissão radiofônica uma semana antes de partir.
Em 24 de setembro de 2013, Vicente e professora Ariete de Andrade Mickosz, presidente do Apostolado da Oração da Catedral Basílica de Curitiba, Paraná, Brasil, celebraram 60 anos de vida matrimonial. São pais de três filhas e tem uma neta. São padrinhos de dezenas de afiliados, um deles é Attílio Bernardi, nascido em 4/2/2009.
Mickosz exerceu ampla atividade: jornalista, radialista, chefe de gabinete da Reitoria da PUCPR, produtor e diretor de programas de rádio e televisão, administrador de empresas de comunicação: Rádio Marumby, Rádio Santa Felicidade, Rádio Paraná (hoje Rádio Evangelizar) e Rádio Clube Paranaense B-2, primeira emissora do Paraná e terceira do Brasil. Por quatro décadas, animou Missa transmitida pela TV Paranaense e outras TVs. O lado profissional se consolidava por sua sabedoria e perfil humano, alma caridosa e bondosa. Era característica viver a realidade cristã presente.
Por exemplo, hoje, no Brasil 20% dos jovens não trabalham e nem estudam. Representa tufão mortal de motivação e esperança por um futuro digno a essas pessoas. Ninguém, nem pais, governos, políticos, sociólogos e lideranças se mobilizam diante de tal cenário. Se estivesse vivo e dirigisse rede e agência de comunicação, Vicente Mickosz discutiria o assunto em profundidade, até gerar resultados positivos à Pátria e aos cidadãos. Era prático diante de necessidades de construir amanhãs menos difíceis principalmente a crianças, jovens, idosos e portadores de deficiência.
Privilegiadamente, durante 40 anos cresci aprendendo com Vicente. Não rezei por ele ter morrido, pois não morreu. Preces, admiração e lágrimas santificam sua substância presencial e celestial. Humildade, valores, crenças e ensinamentos viverão para sempre no coração, alma e razão. Verdades e lições que Vicente plantou superam as saudades que a eternidade não apaga. Por último, um dos seus sofrimentos adverte instituições, empresas, empregadores, mantenedores e superiores não cometerem injustiças com seus heróis e colaboradores.
*O artigo de opinião é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Sindijor-PR.