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04/11/2019

23.º Prêmio Sangue Novo coroa os esforços dos estudantes de jornalismo

Foto: Joka Madruga



Deu trabalho, mas valeu a pena! Foram mais de 360 trabalhos avaliados, que culminaram nos 69 vencedores do 23.º Prêmio Sangue Novo, a maior premiação voltada para estudantes de jornalismo organizada por um sindicato, e que tem como objetivo revelar os novos talentos da profissão no Estado. A cerimônia de premiação aconteceu na última sexta-feira (1.º), no auditório do bloco azul da Universidade Positivo (UP), inaugurando o rodízio de universidades que irão sediar o evento. A apresentação do prêmio deste ano ficou a cargo do jornalista Dary Júnior. O prêmio Sangue Novo é uma realização do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR), em parceria com o Canal Futura. O evento conta com o apoio do Coletivo ChegaJunto, Dohms, Ctrl S Comunicação, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná (Sindijor Norte) e Ika.


A diretora de formação do SindijorPR, Silvia Valim, fez um discurso de abertura forte, informando que, mesmo sem patrocinadores neste ano, o Sangue Novo, que vem sendo realizado desde 1995. “Estamos passando por um período conturbado e de hostilidades contra os sindicatos de todo o país. Com o SindijorPR não é diferente. Tivemos uma série de limitações para poder realizar o Sangue Novo. Mesmo diante deste cenário desfavorável, lutamos e conseguimos fazer mais uma edição. É um orgulho para o SindijorPR ver que vencemos esta batalha”.


Foto: Flávio Augusto Laginski



A universidade com o maior número de premiados neste ano foi o Centro Universitário Autônomo do Brasil (Unibrasil), com 13 trabalhos vencedores. O Unibrasil também foi o campeão em primeiros lugares: cinco ao todo. A segunda colocação teve um empate triplo. Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Centro Universitário Internacional (Uninter) tiveram 10 trabalhos premiados cada. Tanto UFPR quanto a UEL tiveram três trabalhos na primeira colocação, enquanto o Uninter teve dois. A UP ficou em terceiro, com sete trabalhos vencedores e três primeiros lugares. Tivemos ainda a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) com seis projetos classificados e dois primeiros lugares; a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), com cinco trabalhos vencedores e dois primeiros lugares; Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (FAG) com três trabalhos vencedores; porém, a Unicentro teve dois primeiros lugares, enquanto a FAG teve um. Completam a lista Faculdades Maringá e Univel Centro Universitário, com um projeto cada, sem primeiro lugar.


Participando do Sangue Novo pela terceira vez, o estudante da UEL Bruno Guilherme Nomura, primeiro lugar na categoria “programa de rádio”, acredita que o Sangue Novo abre portas para os estudantes. “Eu acredito muito no Sangue Novo. Participei outras vezes e a premiação sempre me incentivou a dar o melhor de mim. Eu me graduei agora e estou fazendo trainee em um grande jornal. Estou certo que os prêmios que ganhei no Sangue Novo ajudaram muito neste momento. Foi uma honra, uma satisfação em ter feito parte deste grande prêmio”, revela.


Prestes a concluir a graduação, a estudante da Univel Ana Carolina Bueno, terceira colocada na categoria “fotojornalismo”, afirma que o Sangue Novo é muito desejado pelos estudantes. “Embora tenha sido a única da minha faculdade a ser premiada, acredito sim que isso vai ajudar a inspirar os estudantes a enviar seus trabalhos para o Sangue Novo. É a primeira vez que participei de um prêmio deste porte e a ficha ainda não caiu. É uma alegria grande. Estou orgulhosa, o pessoal está vibrando muito comigo. Estou feliz em representar bem a minha universidade e a minha cidade”.


Para o professor Paulo Camargo, do Unibrasil e da PUCPR, o Sangue Novo é um grande “agregador” do curso de jornalismo. “O Sangue Novo tem uma importância simbólica, pois ele agrega não apenas os cursos de jornalismo de Curitiba, mas também de todo o Estado. É uma boa oportunidade para confraternizar e conhecer os trabalhos feitos por outras instituições. Mais do que competição, é uma celebração do ensino de jornalismo, da importância do diploma de jornalismo, mostrando que nossa atividade está mais viva do que nunca. Além disso, percebe-se entre os premiados uma inquietação, uma vontade de produzir conteúdos que reflitam o momento político e social do país, demonstrando como os cursos estão antenados com a realidade”, conclui.


A lista dos vencedores pode ser encontrada neste link. As fotos da cerimônia podem ser acessadas aqui


Ranking das universidades vencedoras por número de trabalhos inscritos


1.º) Centro Universitário Autônomo do Brasil (Unibrasil) – 13 trabalhos


2.º) Universidade Federal do Paraná (UFPR) – 10 trabalhos

Universidade Estadual de Londrina (UEL) – 10 trabalhos

Centro Universitário Internacional (Uninter) – 10 trabalhos


5.º) Universidade Positivo (UP) – 07 trabalhos


6.º) Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) – 06 trabalhos


7.º) Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – 05 trabalhos


8.º) Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) – 03 trabalhos

Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (FAG) – 03 trabalhos


10.º) Faculdade Maringá – 01 trabalho

Univel Centro Universitário – 01 trabalho


Ranking das universidades por primeiros lugares


1.º) Centro Universitário Autônomo do Brasil (Unibrasil) – 05 primeiros lugares


2.º) Universidade Federal do Paraná (UFPR) – 03 primeiros lugares

Universidade Estadual de Londrina (UEL) – 03 primeiros lugares

Universidade Positivo (UP) – 03 primeiros lugares


5.º) Centro Universitário Internacional (Uninter) – 02 primeiros lugares

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) – 02 primeiros lugares

Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – 02 primeiros lugares

Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) – 02 primeiros lugares


9.º) Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (FAG) – 01 primeiro lugar

Autor:Flávio Augusto Laginski Fonte:SindijorPR
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