O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) se solidarizam à jornalista Mareli Martins, que trabalha com jornalismo independente em Ponta Grossa (PR), e está sofrendo uma campanha de difamação pelo WhatsApp, depois que seu blog e sua página no Facebook tiveram imagens trocadas por conteúdo pornográfico – supostamente resultado de um problema na plataforma. A jornalista registrou o caso junto à Polícia Civil e o delegado Fernando Maurício Jasinski está trabalhando para apurar as responsabilidades.
Ao se manifestar sobre a situação, Mareli buscou orientar seus leitores para que tomem cuidado ao receber e repassar o material. “Algumas pessoas estão se aproveitando da situação para difamar o meu trabalho. Não acreditem nisso! Não acreditem no conteúdo que estão mandando em meu nome e não compartilhem, pois o compartilhamento desse tipo de material também é crime”, alerta a jornalista que já está reunindo prints e outros materiais para subsidiar o trabalho da polícia.
É importante esclarecer que embora a adulteração das imagens – que também parece ter afetado mais profissionais independentes, além de empresas de comunicação no país – possa ter sido resultado de um problema do Facebook, usar esta situação para questionar a credibilidade de jornalistas e promover ataques à reputação destes profissionais também são atos passíveis de responsabilização legal, pois constituem crimes.