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24/08/2016

Patrões “emperram” negociações e prejudicam a categoria

Patrões “emperram” negociações e prejudicam a categoria
Foto: Flávio Augusto Laginski

Primeiro de maio. Esta é a data-base para a correção salarial e discussão da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) para os jornalistas. Contudo, quase quatro meses após este período, as negociações com os patrões seguem emperradas. Tudo porque eles insistem em oferecer uma reposição salarial de 5%, de forma escalonado, o que é abaixo da inflação do período, de 9,83%, além de não discutir as cláusulas não econômicas.


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) tem lutado para manter a negociação ativa. No último dia 2, foi protocolada a contraproposta aprovada pela categoria na última assembleia, realizada no dia 26 de julho. No documento, foi sugerida que fosse realizada uma nova mesa de negociação para o dia 18 de agosto. Entretanto, houve uma negativa por parte dos sindicatos patronais. Uma nova conversa será realizada no dia 1.º de setembro, mais de um mês após a última reunião.


O diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Vidal, lamenta o descaso dos donos dos meios de comunicação com seus próprios funcionários. “Se existe jornal impresso, de rádio, televisão e internet é porque há jornalistas trabalhando para trazer o melhor material possível para o público. Mas, parece que os patrões esqueceram este detalhe. Eles continuam insistindo nesta proposta abusiva, que só vai acarretar perdas para a categoria. Do nosso lado, vamos continuar a luta para que os jornalistas possam ser valorizados”, afirma.


Vidal diz também que segue tentando agendar uma nova data com os patrões. “Estamos buscando novas conversações com os patrões. A proposta apresentada é aquela que foi decidida na assembleia. Eles alegam ‘crise’ para não nos dar a reposição da inflação. Porém, no período em que as empresas desfrutavam de boa saúde financeira, o aumento real foi negado na grande maioria das vezes. Não podemos ignorar isso. Vamos batalhar para que nosso piso não fique tão desvalorizado”, avalia.

Autor:Flávio Augusto Laginski Fonte:SindijorPR
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