A taxa assistencial é definida pelos próprios jornalistas
Conforme
previsão na CCT 2015/2016 (cláusula 50ª), os jornalistas que não quiserem
contribuir com o SindijorPR devem encaminhar até o dia 29 o termo “Não aceito”
da reversão salarial. Os jornalistas devem levar o documento assinado à sede do SindijorPR (Rua José Loureiro, 211 - Praça Carlos Gomes) durante o horário de funcionamento do Sindicato, das 09h às 18h.
A taxa
assistencial é definida pelos próprios jornalistas para que retorne ao
Sindicato recursos financeiros investidos durante a campanha salarial. São duas
parcelas de 2% cada, uma no mês de fechamento da convenção, neste caso outubro,
e outra em dezembro.
A contribuição
não é obrigatória, assim é garantido aos profissionais, sindicalizados ou não,
o prazo de 10 dias para solicitar ao Sindicato o não desconto da reversão.
O SindijorPR
reforça a sua posição de acabar com a reversão salarial, assim como a
contribuição confederativa, e contrária ao Imposto Sindical. Para o Sindicato,
a legislação deve ser alterada para que se criem mecanismos, como a
contribuição negocial (sempre ao fim das negociações), de manutenção dos sindicatos,
além das mensalidades, em substituição ao Imposto Sindical e a contribuição
confederativa.
Todos os anos a
Direção do SindijorPR define estratégias
para que o número de sindicalizados aumente. Isso permitiria o fim de algumas arrecadações, como a reversão, já que o Sindicato teria recursos das mensalidades
para manter a luta da categoria. Por enquanto, o Sindicato ainda depende desse
repasse financeiro, já que sem ele não poderia estruturar as campanhas
salariais.
Desde 2012, o SindijorPR
devolve a sua parte do Imposto Sindical aos jornalistas sindicalizados.
“Defendemos o fim dessas taxas obrigatórias, que infringem a liberdade de
associação e mantém sindicatos de fachada, apenas para arrecadar recursos dos
trabalhadores e perpetuar pessoas em entidades fantasmas”, destaca o
diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Henrique Vidal.
O SindijorPR
também planeja uma campanha permanente de conscientização e sindicalização de
jornalistas. O Sindicato precisa ser forte, além da sua base, na sua estrutura.
“Não há como enfrentar empresários por mais direitos sem recursos financeiros.
A sindicalização, nesse sentido, traz dois benefícios aos jornalistas:
fortalece o Sindicato e põe fim aos demais descontos”, conclui Gustavo.