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21/09/2015

Ambiente instável de trabalho para jornalistas aponta para uma única saída: ações coletivas

Ambiente instável de trabalho para jornalistas aponta para uma única saída: ações coletivas

Os jornalistas paranaenses estão trabalhando com salário desvalorizado e em ambientes de insegurança, com muitos registros de perseguições. Com números de demissões injustificáveis, os patrões seguem com a política ‘anti-crise’, desligando, inclusive, profissionais premiados que constroem a imagem do jornal. Porém, do outro lado, mantêm os altos cargos da burocracia das empresas que possuem os salários mais altos.


A falta de disponibilidade em manter diálogo agrava ainda mais a situação. Neste ano, duas mesas de negociação já foram adiadas. O advogado dos representantes patronais afirma que os empresários não aceitam as propostas dos jornalistas e oferecem a reposição da inflação e nada mais. Inflação essa que já está defasada: 8,34% em maio, quando em Curitiba foi de 9,97% e hoje ultrapassa os 10,44%. 

“A decisão influencia diretamente na rotina de trabalho da categoria já que a CCT2015 está travada. A ausência de diálogo fere o direito fundamental e democrático de negociação e luta por melhorias”, reforça Mariana Franco Ramos, Diretora de Fiscalização do SindijorPR


Traçar encaminhamentos coletivos


Sem perspectivas de mudanças voluntárias por parte dos patrões, fica ainda mais clara a necessidade dos trabalhadores da comunicação paranaense se unirem e se organizarem para lutar e garantir um ambiente de trabalho estável e justo.


Para preparar e organizar as ações dos jornalistas, o SindijorPR convoca a categoria para participar de Assembleia Estadual, que acontece amanhã (22), às 19h, em Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel e Ponta Grossa. “Vamos debater e traçar encaminhamentos para a campanha salarial e casos demissões e, juntos, pensar em estratégias de mobilização”, destaca Mariana.


Participar da Assembleia neste contexto, principalmente, é fazer valer o direito democrático do jornalista: “O direito à organização coletiva e sindical também faz parte dessa profissão, porque individualmente cada redação e cada jornalista só tem recebido demissões, cortes e retirada de itens básicos. Parece simples, mas necessário: voltar a se unir”, finaliza Pedro Carrano, Diretor Executivo.


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