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05/08/2015

Patrões pedem adiamento da mesa de negociação

Patrões pedem adiamento da mesa de negociação
Jornalistas da RIC TV Toledo, Região Oeste do Paraná
Representantes das empresas de comunicação entraram em contato com o Sindijor solicitando adiamento da mesa de negociaçãoda Convenção Coletiva que ocorreria nesta quinta (06). A nova data ficou para 13 de agosto, às 10 horas. Segundo informado pelo sindicato patronal, os empresários não conseguiram se reunir para analisar a pauta dos trabalhadores jornalistas e fechar uma proposta


Ficou para a próxima semana. A segunda reunião entre o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná e os representantes das empresas de comunicação foi adiada. A nova rodada de negociação será dia 13 de agosto (quinta-feira), às 10 horas. No último encontro (23/07), os empresários retiraram o parcelamento do reajuste. O recuo ocorreu depois que os jornalistas negaram, em assembleia, os itens vindos das empresas de comunicação.


A solicitação de adiamento da reunião ocorreu justamente no dia em que os jornalistas fizeram mobilizações em Curitiba e no interior do estado. Em Cascavel, Toledo e Londrina (link 1, link 2) os trabalhadores se vestiram de preto e roxo e também mantiveram a campanha “Basta: chega de perseguição a jornalistas”.


No encontro do dia 23 de julho, a direção do Sindijor levou aos patrões as necessidades da categoria. “Os profissionais vêm perdendo poder de compra há anos”, disse Sidnei Machado, assessor jurídico do Sindicato. Questões sociais também foram pontuadas. “Os jornalistas querem reconhecimento e valorização. Por isso cláusulas sociais foram separadas das econômicas, já que essas não alteram nos gastos das empresas”, completou Gustavo Vidal, diretor-presidente do Sindijor.


Pautas para avançar


A direção do SindijorPR realizou visitas as redações de Curitiba (link 1, link 2, link 3). O objetivo foi enfatizar os seis principais pontos da pauta deste ano de modo que a categoria discuta e pressione por eles. “São itens justos e sociais, entre eles, o protocolo contra o assédio moral, equipamentos de proteção individual e o vale alimentação. Este último é básico, mas os jornalistas ainda não tem esse direito”, enfatiza Pedro Carrano, diretor-executivo do Sindijor; e conclui: “além desses itens, soma-se o aumento real e a licença paternidade”.

Autor:Regis Luís Cardoso / com informações da Direção do SindijorPR Fonte:SindijorPR
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