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22/08/2014

Jornais ainda estão vivos e fazendo dinheiro, diz associação de jornais americanos

Jornais ainda estão vivos e fazendo dinheiro, diz associação de jornais americanos
A Associação de Jornais Americanos divulgou comunicado para rebater as visões de mercado que apontam a “morte” do meio nos próximos anos. Segundo a entidade, embora os periódicos desfrutem das maiores audiências da história e continuem a desempenhar um papel único e fundamental na sociedade, tal premissa negativa ainda persiste.


De acordo com a entidade, o aumento de lucratividade deveria ser o indicador para mostrar que os jornais continuam sendo um bom investimento. Para exemplificar o aquecimento deste setor, ela cita as recentes aquisições do The Boston Globe e The Washington Post. 


Como resultado do sucesso dos jornais, a associação lembra que, no início deste mês, o Washington Post anunciou o recorde na audiência registrada na web em julho, bem como a contratação de mais de 60 pessoas nos primeiros meses do ano. Neste mesmo período, as empresas de mídia apresentam uma onda de "spin-offs" (separação de empresas), como os grupos Tribune e a Gannett, focando seus negócios de maneira a dar mais atenção a cada marca.


“No entanto, como acontece com os investimentos no ano passado, esses spin-offs foram tratados como tristeza e desgraça para a indústria. Mas isto não é preciso”, diz a associação. 


Em 2007, 80% da receita dos jornais foram gerada a partir da publicidade. Em 2013, menos da metade da receita total (46%) era de publicidade no jornal impresso diário e domingo. Estes dados, na visão da associação, representam que novas fontes surgem como alternativa para manter os diários em alta. “Receita de leitores pagantes por e notícias e informações digitais foram responsáveis por quase três em cada dez dólares de receita, ante menos de dois em cada dez em 2007. O que também é verdade é que a sede do público por notícias continua subindo” ressalta.


O levantamento realizado pela comScore mostra que 161 milhões de pessoas visitaram sites de jornais no mês de março. “Há mais demanda do que nunca de notícias e jornalismo. Há também mais concorrentes. Não houve BuzzFeed, Facebook ou Huffington Post há 15 anos. Novos canais digitais oferecem aos consumidores uma deslumbrante variedade de opções, os quais competem por tempo e atenção”. 


A associação alega que, ao optarem pela fragmentar conteúdos e personalização do público, os jornais podem se tornar alternativa para os anunciantes que desejam buscar targets estratégicos. Para alcançar este setor, as empresas jornalísticas apostam em iniciativas com enfoque nas plataformas digitais.

Autor:Portal Imprensa Fonte:Portal Imprensa
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