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31/03/2014

Eixo do Caderno de Teses “Em Defesa da Mídia Pública” será apresentado em Maceió

Eixo do Caderno de Teses “Em Defesa da Mídia Pública” será apresentado em Maceió
Jornalistas de várias regiões do Paraná participaram do Congresso (Theo Marques)

Durante o 7º Congresso Paranaense dos Jornalistas os participantes puderam analisar e debater o Caderno de Teses do Congresso. Os diretores do Sindijor, os delegados e observadores formaram Grupos de Trabalho e estudaram o Caderno baseados em quatro eixos: Desafios da ação sindical de jornalistas do Paraná; Em defesa da mídia pública; Condições de trabalho; Formação profissional. Agora o Sindijor disponibiliza em primeira mão o Caderno de Teses revisado (BAIXE O CADERNO DE TESES). 


Veja as principais decisões do 7º Congresso Paranaense dos Jornalistas:


O eixo de estudo “Em Defesa da Mídia Pública” foi aprofundado e discutido durante o evento; após plenária foi também aprovado pelos jornalistas para ser levado ao Congresso Nacional dos Jornalistas, em Maceió (AL), nos dias 2, 3, 4 e 5. “É urgente à transformação dessas lutas em uma pauta nacional. Para nós, não foi um debate apenas de grupo de trabalho, mas um princípio que marcou nosso Congresso”, explica Pedro Carrano, diretor de formação do Sindijor. Os delegados paranaenses eleitos para representar o Sindijor no Congresso Nacional foram Roberto Geremias, Manoel Ramires, Diangela Menegazzi, Leandro Taques, Gustavo Henrique Vidal e Silvia Valim.


“Em Defesa da Mídia Pública” foi amplamente levado, pelo Sindijor, como prioridade durante 2013, quando o governo do estado do Paraná promoveu um verdadeiro desmonte da Rádio e Televisão Pública do Paraná (RTVE), transformando em uma empresa: E-Paraná. Para o Sindijor o tema mídia pública é uma questão central e considera importante levar ao Congresso em Maceió a realidade paranaense.


Unificação sindical: na década de 80 o Sindijor passava por um momento difícil. A gestão da época era aparelhada com as empresas de comunicação. Devido ao contexto histórico, um grupo de jornalistas no norte do estado decidiu criar um novo sindicato. Surgiu assim o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, com sede em Londrina. O Sindijor manteve-se em Curitiba separado por uma decisão estratégica de retirar a categoria debaixo das asas de uma diretoria pelega e sem comprometimento com os trabalhadores.


“A separação da categoria tinha uma justificativa quando ocorreu, que era a existência de uma diretoria que não estava comprometida com os interesses dos trabalhadores. Agora esse motivo não existe mais e a divisão só atrapalha”, explica Guilherme Carvalho, presidente do Sindijor. A unificação é defendida pelo Sindijor e foi aprovada no Congresso, segundo a direção do sindicato a retomada de uma entidade no estado fortalecerá a luta dos trabalhadores.


Imposto sindical: em 2010 o Sindijor se filiou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Congresso Paranaense dos Jornalistas em Foz do Iguaçu. Esta ação representa um modelo de sindicalismo não amparado pelo estado, sem depender do imposto sindical. “Um dos princípios da CUT é autonomia de gestão. A linha política da Central é que pode haver uma colaboração voluntária, mas não o imposto sindical. O próprio trabalhador deve gerir, decidir e sustentar os rumos da categoria”, explica o vice-Presidente da CUT Paraná, Márcio Mauri Kieller.


Durante o 7º Congresso foi aprovada a devolução de 60% do imposto sindical a todos os jornalistas em dia com suas obrigações. Lembrando que os jornalistas têm até o dia 30 de março para regularizar sua situação sindical e receber a valor do imposto; a mesma data é válida aos profissionais não sindicalizados. Segundo a direção do Sindijor a única maneira de receber o valor é se sindicalizando.


Imposto: O Sindijor repassará os 60% que recebe, já que o valor total é dividido da seguinte forma: 5% para confederação correspondente; 10% para central sindical; 15% para a federação; 10% para a ‘Conta Especial Emprego e Salário’; além dos 60% para o sindicato. “O objetivo é ter um sindicato independente. Hoje o Sindijor tem quase 5 mil sindicalizados, mas apenas 800 estão em dia”, revela Maigue Gheths, diretora financeira do Sindijor. Em 2013 houve um aumento de 10% na sindicalização e o objetivo é fazer com que esse número cresça mais, fazendo com que a entidade não dependa do imposto para promover ações.


O aumento das sindicalizações motivou a ação da devolução do imposto para os trabalhadores. A regularização da situação dos inadimplentes é fundamental para que o sindicato garanta estrutura, independência e ações. Para a direção do Sindijor, a entidade é uma conquista dos jornalistas paranaenses na luta por uma vida mais justa e com mais qualidade e precisa ser preservado e protegido. 

Autor:Regis Luís Cardoso Fonte:Sindijor
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