Aumenta o risco para os jornalistas nas Américas

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), durante reunião em Los Cabos (México), denunciou o aumento do risco à liberdade de expressão e de imprensa na maioria dos países do continente. A instituição alertou para o perigo que correm os profissionais da imprensa que trabalham com investigação e comentaristas de rádio e televisão. A SIP lembrou os sete jornalistas assassinados no Brasil, Colômbia, Costa Rica, Honduras, Nicarágua e Peru apenas nos últimos seis meses. “Conflitos internos, amargas lutas políticas, economias frágeis, temores de terrorismo e – em Cuba e na Venezuela – uma aberta repressão ou ameaças de repressão abateram a liberdade de imprensa em todo o hemisfério”, assinalou a SIP. Em Cuba, Venezuela e Chile jornalistas foram detidos quando cumpriam suas tarefas profissionais, sob o pretexto de eles estarem infringindo leis sobre privacidade, segurança e desacato. Cuba foi apontada mais uma vez como “a maior prisão para jornalistas do mundo”. Apenas no ano passado, o regime de Fidel Castro mandou para a prisão 28 jornalistas. A SIP também lastimou a restrição no acesso à informação em especial no Canadá e nos EUA, por conta de medidas antiterrorismo.