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10/03/2004

Gazeta do Povo demitirá jornalistas que têm outro emprego

A Gazeta do Povo vai demitir todos os jornalistas de seu quadro que permanecerem com uma atividade profissional paralela. O comunicado foi feito hoje pelo diretor da empresa, Guilherme Cunha Pereira, numa reunião com os profissionais na redação. A exigência da exclusividade será estritamente cobrada, e os jornalistas foram forçados a escolher: ou a atividade paralela ou a Gazeta. Como era de se esperar, nenhuma compensação será dada a quem preferir a empresa. A justificativa para a cobrança é de uma ironia fora de propósito: a empresa não quer seus profissionais desgastados e estressados. Não quer estresse, mas quer que eles se tranqüilizem com os salários que recebem. A empresa foi taxativa: quem não optar em tempo hábil, irá para o olho da rua. Só serão poupados os trabalhadores que também atuam no magistério. Jornalistas com atividade paralela que têm até dois anos de casa terão de comunicar a empresa sobre a opção (ficar na Gazeta ou sair) até abril. Para quem tem até 10 anos, o prazo vai até junho; e quem tem mais de 10 anos de jornal pode decidir até setembro. Os profissionais da redação da Gazeta que têm outro emprego ou fazem free-lance são cerca de 20. Num contato telefônico na manhã de hoje, o encarregado de Recursos Humanos da empresa afirmou ao Sindijor que a medida estava em estudo, mas não seria aplicada imediatamente. Na reunião com Cunha Pereira no início da tarde, a decisão foi anunciada aos jornalistas. Para definir as medidas legais que o Sindijor vai tomar para preservar as regras de trabalho vigentes, todos os jornalistas da Gazeta do Povo estão convocados para participar de uma reunião com o assessor jurídico do Sindijor, Sidnei Machado, amanhã, às 19h30, na sede da entidade.
Fonte:SINDIJOR-PR - tele-fax (41) 224-9296
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